Para a CDU, as questões da Cultura não podem nem devem ser consideradas separadamente das frentes de luta geral do nosso Povo, nos planos social, político e ideológico. O nosso entendimento de Cultura difere abissalmente da sua concepção por partidos como o CDS, o PSD e o PS, defensores dos grandes interesses financeiros nacionais e internacionais, ilusionistas da palavra e da imagem com que tentam, na comunicação social dos seus patronos, que a esmagadora maioria do eleitorado – aqueles que vivem do seu trabalho, em condições cada vez mais frágeis e precárias – vote contra si mesma. Este “passe mágico” contraditório passa forçosamente pela cultura de classe que difundem, pela ideologia com que totalitariamente monopolizam todos os meios de comunicação social, pelos valores a que, desde a escola até à simples publicidade, submetem o povo português.
Diferenciando-se claramente o nosso entendimento de Cultura daquele do “trio troikiano” (PS/PSD/CDS), assentaremos a nossa noção na integração da cultura científica, tecnológica, artística e filosófica, da educação, do ensino e da comunicação social. Distingui-la-emos assim daquela normalmente aceite (e imposta!) pela concepção dos partidos que nos desgraçam há 35 anos, que nela incluem apenas a cultura artística ou, quando muito, a apropriação que as artes possam fazer de áreas disciplinares científicas ou tecnológicas. Continuar a ler →