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Numa coisa há hoje unanimidade em Portugal: toda a gente malha, à uma, no Governo Passos Coelho e na sua santíssima Tríade – Passos, Gaspar e Relvas.
Imagine-se que até já veio a terreiro Ângelo Correia, o longínquo governante PPD da «insurreição dos pregos» e, nos últimos anos, uma espécie de «tutor» da carreira de Passos Coelho (a começar no seu 1.º emprego como «gestor», quase aos 40 anos, no «universo empresarial» do desenvolto Ângelo). Pois o Ângelo chegou-se à RTP2 e disse: «Eu fiz as contas e pago sete meses de trabalho, do meu salário, ao Estado. Eu trabalho para o dr. Gaspar, não trabalho para mim e a minha família». E para que ficasse vincado o seu novíssimo repúdio, acusou Passos e Portas de «falta de estudo», considerou «imperativa» uma remodelação do Governo, mas, todavia, «não acredita» que haja gente disposta a integrá-lo. Enfim, o regresso da famosa argúcia do Ângelo.
Mas antes dele já todos malharam, desde consignadas cabeças do PSD e do CDS a todos os partidos da oposição, passando pela generalidade dos comentadores em jornais e televisões – com destaque para os que se espojavam em terreiro a vitoriar o «novo paradigma» nacional prometido por Passos.